Saiba como a polícia poderá investigar a sua vida usando tecnologia
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Os protestos realizados nos EUA pela morte de Michael Brown, bem como de outras pessoas negras pelas mãos da polícia, revelou uma face que era desconhecida há algum tempo: o uso em massa de equipamentos e tecnologia pelas forças policiais contra a população.
Embora isso sempre tenha existido, somente quando a tensão social foi levada ao limite, que a situação pode ser ao menos enxergada. A advogada Catherine Crump, especialista no país sobre banco de dados e privacidade dos cidadãos explicou até onde vai a vigilância do Estado no ser humano.
Na palestra, que dura apenas cinco minutos e é legendada, fica claro que os norte-americanos não possuem qualquer privacidade. O que vale pensar é se no Brasil também não existe, ou apenas a polícia não possui tecnologia para tanto.
23 Comentários
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George Orwell estava certo... não acreditaram, mas o tempo o confirmou... continuar lendo
Foi isto que pensei, logo no início da fala da palestrante. continuar lendo
Errou por 18 anos. Já em 2002 o governo americano, inglês e japonês uniram-se para construir o maior Big Brother World de dar inveja em Orwell só que o grande irmão é da extrema direita e não da esquerda como pretendia amedrontar em seus livros (leia-se a revolução dos bichos e outros). continuar lendo
Amigos,
Eu particularmente não vejo isto como uma ameaça à privacidade do cidadão, mas sim, como o aperfeiçoamento da segurança para a população.
É evidente que esta coleta de informações é o que permite a eficiência das investigações policial nos estados unidos lá, o percentual de crimes resolvidos são inversamente proporcionais aos crimes cometidos em nosso pais e que nunca terão solução portanto, nunca levarão o criminoso a pagar pelos seus atos.
É evidente que a impunidade que impera no Brasil é o maior estímulo ao marginal, pois a falta de tecnologia, treinamento, banco de dados, banco de digitais e de DNA, somados ao desarmamento da população, tornou a "profissão" de bandido em um negócio de alta segurança. O marginal tem quase que absoluta certeza que não haverá reação da vítima (que em 99% dos casos, estará desarmada), tem certeza também que a polícia não possui meios, equipamentos e tecnologia para que possa fazer uma boa investigação, isto é o que nos leva a assistirmos assaltos a veículos em plena luz do dia e em ruas e estradas literalmente congestionadas e com centenas de testemunhas, a certeza de que ninguém reagirá e também a certeza de que nossa polícia não está adequadamente equipada, leva os bandidos a se tornarem cada vez mais ousados...
Oxalá pudéssemos ter esta tecnologia à disposição, somadas ao treinamento que os policiais de lá recebem do estado, certamente os índices de criminalidade seriam muito menores em nosso pais. continuar lendo
Sabe de nada, inocente! continuar lendo
Amoraisa, você provavelmente sabe de tudo......e mora num pais com extrema segurança para os cidadãos e onde você não tem nenhum receio de sair as ruas a qualquer hora do dia ou da noite.
Tenho muitos amigos que possuem negócio num dos piores locais para segurança nos estados unidos, a Florida, no entanto, lá praticamente não existe assaltos a postos de gasolina, por exemplo, os marginais não tem a certeza da impunidade como aqui.
Amoraisa, pelo menos discorra sobre o assunto tentando, com argumentos inteligentes, persuadir as pessoas que estão participando do debate.
"Ironias" como a sua nada acrescentam ao diálogo, pelo contrário...a não ser que você aqui esteja para "brincar e ironizar" com as pessoas. continuar lendo
Alguns "probleminhas" que o mau uso desse tipo de tecnologia já causou e vem causando:
1. Policiais e agentes com acesso a esse tipo de base de dados, usando informações, tempo, dinheiro e equipamento oficial para:
1a. Perseguir desafetos, plantando informações falsas no sistema;
1b. Achacar pessoas por dinheiro ou vantagens, com a promessa de fazer algum evento aparecer ou desaparecer de seu registro no sistema;
1c. Observar secretamente as atividades do cônjuge de quem desconfiava;
1d. Acompanhar os passos de uma mulher pela qual estava interessado, para causar "coincidências" e aparecer nos mesmos lugares em que a mesma se encontrava... e, ao ser rejeitado em seus avanços, usar o sistema para causar intermináveis problemas à moça;
1e. Descobrir o paradeiro da ex-mulher para... assassiná-la.
2. Agências governamentais usando dados desse tipo para implicar pessoas inocentes nos mais variados tipos de problemas, como:
2a. Casal jovem, no sossego de casa, cada um em seu computador. Ele procura no Google por fertilizante de amônia para o jardim. Ela pesquisa preços de panelas de pressão. De madrugada, a SWAT arromba a porta - e não era para pedir emprestado uma xícara de açúcar. Viveram para contar a história porque não eram negros, latinos nem imigrantes e, portanto, não tinham "cara de terrorista".
2b. Senhor X é meio gourmet, gosta de comidas diferentes e vive indo a mercadinhos indianos, árabes e afins, em busca de temperos e comidas diferentes. Meio de esquerda, também vive falando mal "do sistema" quando está online. Detido para interrogatório por ter "idéias perigosas" e frequentar áreas onde talvez socialize com o "inimigo", pois um dos mercados fica perto de uma mesquita.
2c. Y é um jovem filho de imigrantes do Oriente Médio, não liga muito para a cultura e a religião dos pais que, por sua vez, saíram de seu país exatamente para fugir do extremismo e criar os filhos em um ambiente mais seguro e menos radical. Mas Y tem curiosidade sobre como vivem seus primos que ficaram para trás, e de vez em quando se comunica com eles pela web. Numa saída com amigos, um deles faz besteira no trânsito e vão todos parar na delegacia. Os outros garotos, americanos, são soltos. Y é detido para verificações por ser imigrante - embora tenha nascido nos EUA. Seus emails e chats com os primos no O.M. são usados para acusá-lo e intimidá-lo, até que concorde em se infiltrar em uma suposta célula radical da mesquita próxima. Não há tal célula, mas ele que se vire e crie uma, senão... temos aqui seus dados.
A tecnologia é apenas uma ferramenta, como um martelo. Se este vai ser usado para pregar um quadro, consertar uma cadeira ou estourar os miolos de alguém, depende totalmente da mão que o empunha.
As ferramentas mencionadas pela palestrante são extremamente poderosas, e poder demais nas mãos de quem quer que seja não tende a resultar em boa coisa. continuar lendo
Pois é "Katz22", você conseguiu "hipoteticamente" enumerar alguns problemas que poderiam advir do excesso de tecnologia, mas será que você conseguiria enumerar os problemas que temos no Brasil pela falta desta mesma tecnologia? Provavelmente não, iria necessitar de 50 páginas e de uma semana para copilar dados de todos os problemas que temos...então faça o seguinte, compare os dois sistemas e depois faça a velha conta T, com débitos e créditos, se fizer isto, tenho certeza que conseguirá compreender que são poucos ou quase nada os problemas que enumerou se comparados aos problemas que são gerados pela falta de tecnologia em nosso país. É mesmo que você querer acabar com os veículos automotores pelo número de vitimas que eles fazem, experimente eliminar os veículos e veremos qual problema será maior...assim também como não podemos acabar com os policiais porque alguns se corrompem, se o fizéssemos seguramente acabaríamos com a "corrupção policial", mas no dia seguinte a cidade estaria tomada pelos bandidos. continuar lendo
Falando mais sobre privacidade no Japão, está em vigor a lei que protege o cidadão com relação ao seus dados pessoais, tais como endereço, telefone, celular, dados curruculares, medicos, etc e se alguem divulgar sem sua permissão voce pode processa-los.
Para se ter uma ideia, lá pede documentos de identificação, mas é somente para olhar e não tirar copia ou scanear.
Ou seja, a tecnologia existe, tudo respeitando a privacidade do cidadão e isso conseguiram porque o povo exigiu... continuar lendo
Não dá pra comparar , né, Jianer.
O Japão é uma sério, cujos habitantes são conhecidos pelo respeito que têm uns aos outros, entre outras tantas qualidades invejáveis. continuar lendo
Retificando: O Japão é um país sério... continuar lendo
Amoraisa, com atitudes sérias também podemos tornar o Brasil um país sério, se cada um cumprir com suas obrigações, tenha a certeza, pelo menos será um "canalha" a menos a nos importunar... continuar lendo
Usar toda a tecnologia disponível para buscar os criminosos é de bom alvitre, porém, é necessário cuidar para que os autorizados ao acesso à tecnologia sejam altamente treinados para terem o bom senso e não cometerem abusos, por um arbítrio de que o ser humano é passível pela falta de evolução moral, que ainda persiste em grande parte dos humanos, ainda mais quando imbuídos de poder. continuar lendo